MERCADO DA BOCA : BH GANHA ESPAÇO GASTRONÔMICO A PREÇOS ACESSÍVEIS NO JARDIM CANADÁ INSPIRADO EM MERCADOS EUROPEUS




Mercado da Boca, que recebeu investimento de R$ 8 milhões, inspirou-se em espaços gastronômicos de outros países (foto: BS Fotografia/divulgação)
BH ganha espaço gastronômico inspirado em mercados europeus
Com 4 mil metros quadrados, Mercado da Boca reúne 30 restaurantes, bares e lojas no Jardim Canadá
Ao voltar a Belo Horizonte depois de temporadas no exterior, oito amigos sempre tinham algo em mente: por que não montar um espaço que unisse gastronomia e produtos típicos mineiros?. O exemplo vinha do Mercado da Ribeira, em Lisboa. Porém, foram necessários alguns anos para transformar em realidade o sonho de Armando Guerra, Geraldo Nunes, Gercineide Castro, Felipe Tiradentes, Lucas Nunes, Lucas Vereza, Marcela Nunes e Renato Guerra. Nesta quinta-feira (8), a capital ganha o Mercado da Boca, que reúne o talento de 20 chefs numa área de 4 mil metros quadrados, no Jardim Canadá.


“O Ribeira é a nossa referência. Mas queremos ir além da proposta portuguesa e dar identidade local ao Mercado da Boca”, diz Marcela Nunes, que entrou para a sociedade com o pai, Geraldo, e o irmão, Lucas. “Ao longo do tempo, essas características ficarão mais evidenciadas com a realização de cursos de gastronomia e pela programação musical. Com curadoria de Leandro Rallo, a Loja do Mercado vai oferecer trabalhos de artistas mineiros”, conta ela.

A ideia foi amadurecida aos poucos. “Já vínhamos fazendo pesquisas, até que começamos a conversar com Lucas (Vereza) e Felipe (Tiradentes). Por coincidência, o Armando Guerra e o filho dele, Renato, também tinham interesse em um projeto nessa direção”, recorda. “Nossa linha de pensamento era tão parecida que tudo funcionou muito bem. Unimos forças”, diz Marcela Nunes.

Renato Guerra conta que pesquisas foram feitas em várias regiões até a descoberta do prédio perfeito, que abrigou o Jardim Casa Mall, idealizado pela Bloc Arquitetura e Arlo Arquitetos. As obras demoraram seis meses, “prazo relativamente rápido pela complexidade do projeto, que tem 21 cozinhas e sete bares”, explica.

Outro foco dos empreendedores foi a seleção de chefs para ocupar os espaços do Mercado da Boca. “Fizemos o levantamento de nomes de referência na gastronomia mineira, requisito essencial ao negócio”, diz Renato Guerra.

Os chefs Rodrigo Zarife (o Zazá), Ivo Faria, Fred Trindade, Flávio Trombino e o francês Emmanuel Ruz se uniram ao empreendimento. Algumas marcas criaram perfis especialmente para o espaço. É o caso da La Boqueria (loja-conceito da confeitaria Boca de Forno), Clandestino (da Borracharia Gastro Bar) e Experiência Rullus (Rullus Buffet).

“O Mercado da Boca vai muito além de projetos semelhantes espalhados pelo mundo”, diz Túlio Pires, do Rullus Buffet, que preparou exclusividades para surpreender o público.

O chef Fred Trindade está convicto de que o mineiro aceitará bem a proposta, que inclui mesas comunitárias, “muito comuns no exterior”. De acordo com ele, preços em conta vão atrair o público. “Queremos democratizar a gastronomia”, afirma Lucas Vereza, que espera receber 40 mil pessoas por mês.

Distribuídos em dois pisos, os restaurantes têm capacidade para atender 1,2 mil pessoas – 900 delas assentadas. Com experiência na noite de BH, Vereza destaca o esforço que um empreendimento dessa natureza demanda. “Enquanto levamos um mês para planejar um evento, o Mercado da Boca exige 20 operações por dia”, compara.

Lucas Vereza e Felipe Tiradentes dizem que é possível oferecer alta gastronomia a valores acessíveis. “O preço das refeições varia de R$ 35 a R$ 40”, informa Lucas. O projeto está orçado em R$ 8 milhões. Os chefs arcarão com os custos de aluguel e condomínio.

De acordo com Renato Guerra, o grande desafio foi manter todos os operadores funcionando no mesmo ritmo. “É muito trabalhoso colocar todo mundo no mesmo passo, mas deu certo”, garante.

A diversidade de atuação dos sócios do Mercado da Boca é um trunfo, acredita Guerra. Ele o pai vieram do ramo de shopping centers. Gerado, Marcela e Renato Nunes são experientes na área varejista. A executiva Gercineide Castro tem trânsito em variadas empresas, enquanto Lucas Vereza e Felipe Tiradentes se dedicam ao ramo do entretenimento.

Gustavo Greco, da Greco Design, criou a identidade visual e a sinalização do espaço. Responsável pelo projeto arquitetônico, Gustavo Penna batizou o mercado – e por uma razão bem simples. “É pela boca que entra a comida e saem as palavras. Boca é nossa conversa, nossa vivência”, diz o arquiteto.
EM NÚMEROS

R$ 8 mi
Valor do investimento

4 mil m2
Área total

40 mil
Pessoas esperadas mensalmente

30
Espaços, entre bares, restaurantes e lojas

R$ 35 a R$ 40
Preço médio dos pratos

8
Sócios

29 anos
Idade de Renato Guerra, o sócio mais jovem

71 anos
Idade de Geraldo Nunes, o sócio mais velho

9 metros
Altura da torre entre os dois andares do prédio, construída com  47 panelas e uma colher de ouro

500
Penicos usados como luminárias nos seis banheiros

MERCADO DA BOCA
Avenida Toronto, 156, Jardim Canadá, (31) 3370-7005. Inauguração na quinta-feira (8/3). Horário de funcionamento: quinta-feira, das 17h à meia-noite; sexta-feira, das 12h à meia-noite; sábado, das 12h à meia-noite; e domingo, das 12h às 20h.

Fonte:https://www.uai.com.br/app/noticia/gastronomia/2018/03/07/noticias-gastronomia,223371/bh-ganha-espaco-gastronomico-inspirado-em-mercados-europeus.shtml

Da Boca! Mercado gastronômico inspirado em sucessos europeus chega à Grande BH

Espaço gastronômico reúne diversos segmentos em ambiente amplo e democrático

Redação Sou BH - 12/01/18 as 11:12 - Atualizado em 12/01/18 as 12:42



Divulgação/Mercado da Boca
Os moradores de Belo Horizonte e região metropolitana apaixonados pela gastronomia podem ficar animados: um conceito inédito de mercado, baseado em sucessos europeus, tem a previsão para ser inaugurado em breve, no início deste ano. O Mercado Da Boca, como o espaço será batizado, é considerado um dos primeiros food halls do Brasil e está situado no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, a menos de 10 minutos do BH Shopping.

Um enorme galpão de 4.000 m² dará espaço para diferentes tipos de segmentos, incluindo vinhos, cervejas artesanais, bar de gin e cachaças, sempre com o foco na culinária. Serão cerca de 30 operações como emporium, restaurante, lojas, espaço kids e áreas para eventos. Para os clientes haverá um estacionamento terceirizado com aproximadamente 500 vagas. A entrada no Mercado é franca e não será cobrada consumação mínima.


Divulgação/Mercado da Boca
O empreendimento é inspirado em projetos internacionais conhecidos como o tradicional 
Mercado da Ribeira, na cidade de Lisboa, o Food Hallen, em Amsterdam e o Mercado de San Miguel, em Madri. 
“Todos nós tínhamos algo em comum: em nossas viagens fora do Brasil, o programa favorito era visitar os grandes mercados. Esses lugares sempre oferecem um ambiente agradável e descontraído para comer, beber e conhecer mais sobre a cultura local. Pensando nisso e conversando sobre o assunto, concluímos que era preciso trazer esta vivência para cá”, destaca Lucas Vereza, um dos sócios do empreendimento.

O projeto vem sendo desenvolvido desde 2015. Após o planejamento inicial, vieram pesquisas e visitas técnicas. “Levantamos o que é tendência no mundo e pensamos muito sobre como traduzir isso para nossa realidade. Percebemos que no dia a dia as pessoas estão mudando a forma de consumo e buscando novas vivências, mais completas. O ‘sair para comer’ vai muito além do ato de chegar em um lugar e pedir um prato. As pessoas buscam cada vez mais essas experiências”, conclui a sócia Marcela Nunes.


Divulgação/Mercado da Boca
Foi pensando nisso, que o arquiteto Gustavo Penna traduziu a tendência em um ambiente charmoso e descomplicado, com mesas comunitárias e infraestrutura completa. Outro parceiro de destaque no planejamento do empreendimento foi o premiado Gustavo Greco, responsável pelo nome e pela identidade visual do projeto. “O símbolo é uma 
bocaformada por um D e um B, iniciais do nome do mercado. E porque, no final das contas, a gente vive e mata a vontade pela boca”, explica o designer.

Endereço: Av. Toronto, 156 - Jardim Canada, Nova Lima

Fonte:http://www.soubh.com.br/noticias/gastronomia/mercado-da-boca-centro-gastronomico/

Mercado da Boca ganha versão compacta na Savassi

Casa gastronômica tem oito estabelecimentos e já projeta abertura de filiais no Buritis e Pampulha


Hamburgueria, bar de tapas, café e casa de carnes estão no novo espaço (foto: Jair Amara/EM/D.APress)

Inaugurado com pompa e circunstância em maio de 2018 no Jardim Canadá como um empreendimento pioneiro em Minas Gerais, o Mercado da Boca, passados quase dois anos, fez o oposto em sua primeira expansão. Há um mês, sem qualquer alarde, foi inaugurada uma filial na Savassi. É uma versão bem menor do que a original – são, ao todo, oito lojas, divididas entre comidas e bebidas.

Em uma das esquinas mais disputadas do bairro – entre as ruas Levindo Lopes e Antônio de Albuquerque – não deu outra. Desde a abertura, há um mês, as filas são grandes. Esta versão comporta 200 pessoas, contra 800 da sede. Além do espaço, outra diferença grande é no atendimento. É uma conta única, com garçom.

Sócio do grupo que administra o Mercado da Boca, Lucas Vereza comenta que somente a sorveteria Mi Garba repete o mix de restaurantes. Os demais são novos. Trips Burger, de sanduíches, com hambúrgueres inspirados na culinária de várias países; Bar Zazá, de tapas, do chef Rodrigo Zarife; Esquina Parrillera, exclusivo de carne; Doce da Vida, só de sobremesas; Uluru, café, lanches e refeições leves, filial da casa nos Funcionários. Para bebidas, há o Jângalito Drinkeria (do bar Jângal) e um espaço destinado a cerveja e chope Wals.

No Zazá, para acompanhar tapas como creme de bacalhau gratinado (R$ 28), queijo brie assado (R$ 42) ou polvo à galega (R$ 48), há uma carta de vinhos (em taça ou garrafa). Há também drinks em taças feitos à base de espumante (aperol, R$ 19,90; kir royal, R$ 20,90, entre outros) ou em jarra (clericot ou sangria, R$ 79,90). A Esquina Parrillera também traz opções de vinhos, em taça ou garrafa. Já o forte do Jângalito são drinks que têm o gim como base (são seis gim tônica, todos a R$ 24, além de clássicos como o Negroni, R$ 28).


Muito menor, o Mercado da Boca da Savassi mantém características da sede (foto: Jair Amara/EM/D.APress)

Funcionando diariamente, durante a semana o Mercado da Boca ainda tem opção de almoço executivo – cada casa tem seus próprios pratos, com preço único de R$ 25. “Nos surpreendemos com o público, que está acima das nossas expectativas. Tanto que antecipamos um pouco o nosso plano de expansão, que estava previsto desde a inauguração do Mercado da Boca original”, comenta Vereza.

Até o fim deste ano, ele afirma, será aberto um terceiro mercado, no Buritis. “A expansão será neste mesmo modelo, com um mix de restaurantes de acordo com cada região.” Um quarto estabelecimento está previsto para a região da Pampulha. “E a partir de 2021, 2022, mais cidades, tanto em Minas quanto em outros estados. Nosso projeto sempre foi de chegar ao Brasil inteiro.”

MERCADO DA BOCA SAVASSI
Rua Levindo Lopes, 124. De segunda a quarta, das 11h30 às 23h; quinta a sábado, das 11h30 à 0h; domingo, das 11h30 às 22h. O café Uluru abre mais cedo – segunda a sexta, às 10h, e sábado e domingo, às 9h.



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